artur gostava de conversar, de contar histórias tontas e intermináveis. tinha a firme convicção que se falasse apenas de tópicos inócuos por ele escolhidos, iria maçar as restantes pessoas até ao tédio interminável, ao invés de as deixar perceber o que realmente pensava e se passava na sua vida.
outros dias havia em que apenas respondia com refrões de canções de antónio variações e de carlos paião, achava que eram dois poetas extraordinários que tinham descoberto a resposta para quase todos os problemas da humanidade.
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