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entrei num posto de turismo e cumprimentei o funcionário que, em susto, me pergunta o que eu queria.

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ora, meu caro, num posto de turismo de uma vila o que posso eu querer? um quilo de carne de lagarto? uma antologia de poemas de antero de quental? respirei fundo e respondi que queria um mapa e algumas indicações que ele me pudesse dar sobre sítios interessantes.

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-pois, mas não temos disso.

-desculpe, não tem mapas?!

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contrariado, olhou para o lado, para uma prateleira que estava cheia de panfletos turísticos da zona, cada panfleto com o seu mapa, e disse:

-só se quiser este mapa do concelho...

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está bem claro que o que eu queria mesmo era um mapa de paris, mas já que não saí do país, se calhar era inútil e acabei por me satisfazer com o mapa do concelho.

e saí do posto de turismo com a certeza que aquele funcionário devia ser mudado para outras funções que não implicassem transmitir informações a turistas o mais rápido possível.